Tínhamos uma relação inabalável, um mundo construído por nós, o nosso mundo. Era o mundo perfeito, onde estávamos sempre protegidos de tudo e todos, existíamos exclusivamente nós.
Tu sorrias, eu sorria. Chorava no teu ombro e sabias sempre dizer as palavras reconfortantes que gostava de ouvir. Encaixamo-nos um no outro na perfeição.
Os encontros, os olhares, os gestos, as atitudes, os sorrisos, a cumplicidade (..), era tudo o mais completo possível, assim como tu.
És a prova real de que a perfeição existe. Tens um olhar lindo, uns traços faciais secretamente desenhados e uns lábios que dão o retoque perfeito. E tudo o resto é igualmente fascinante. Sim, fascinante é a palavra certa. Tu fascinas-me. Por tudo: a sinceridade, humildade, mas sobretudo pela capacidade de amar. É raríssima, mas faz parte de ti. Quando amas, é a sério, e nada nem ninguém te consegue parar quando sentes algo por alguém.
Tenho medo que alguém descubra isso também, perderia-te ainda mais depressa do que perdi.
Repito, foi um erro ter-te deixado. Um erro dos grandes. E agora, o arrependimento ainda é maior.
Mas vou lutar, estou a lutar. Por tudo o que vivemos e o que ainda temos para viver, e por fazeres parte de mim, porque não consigo viver sem ti.
Amo-te.
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